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Qualidade de vida: O investimento invisível que rende muito

Investir em qualidade de vida é essencial, apesar de ser um aspecto muitas vezes negligenciado.

Quando foi a última vez que você aproveitou o momento ao ar livre, planejou suas férias ou revisou suas finanças? A vida é um tema que muitos consideram simples, mas na verdade, abrange diversos aspectos essenciais para o bem-estar humano. Era de se esperar que a saúde física e mental, o estado emocional, o equilíbrio financeiro e até as interações sociais e ambientais fossem fatores interconectados.

Em um mundo onde a velocidade das tarefas é uma constante, e o tempo parece escasso, a organização e priorização das atividades diárias se tornam fundamentais para melhorar aspectos fundamentais da nossa existência. Organizar a sua rotina pode ser o ponto de partida para uma mudança significativa em termos de saúde e bem-estar.

O que é qualidade de vida?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define qualidade de vida como “a percepção do indivíduo sobre sua posição na vida, considerando a cultura e o sistema de valores no contexto em que vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Esse conceito é abrangente e está intrinsecamente ligado ao ambiente e aos planos futuros de cada indivíduo. Assim, a qualidade de vida pode ser subdividida em dimensões física, psicológica, social e ambiental.

Manter um bem-estar elevado exige cuidar não apenas da saúde física, mas também da saúde mental e emocional. Isso inclui ter vínculos saudáveis nos diversos âmbitos da vida, seja em casa, no local de trabalho ou entre amigos. Além disso, assumir o controle das finanças, conquistar uma rotina satisfatória, e trabalhar a autoestima são fundamentais.

Qual a relação entre a falta de tempo e qualidade de vida?

A escassez de tempo livre é uma realidade que afeta a maioria dos brasileiros. Segundo a mesma pesquisa realizada pelo escritório Ipsos para o Nubank Ultravioleta, ao longo da vida, apenas 26% do tempo dos brasileiros é dedicado a atividades não obrigatórias. Isso corresponde a, aproximadamente, 15 anos de vida adulta. A maior parte da vida é consumida por rotinas fixas, restando pouco espaço para lazer ou atividades que melhorem o bem-estar – elementos essenciais para a qualidade de vida.

Analisando os dados, é possível constatar que 7% do tempo de vida dos brasileiros está empregado em trânsito e deslocamento, o que equivale a uma média de 3,8 anos. Em contrapartida, 5% do tempo é dedicado a assistir TV ou ouvir rádio, e dispositivos eletrônicos ocupam 12% do tempo livre – aproximadamente 7 anos da vida adulta. Só 2% do tempo é reservado para atividades ao ar livre, um indício claro do porquê é vital pensar melhor sobre o uso do tempo.

O que os brasileiros fariam se tivessem mais tempo livre?

A pesquisa também revela os desejos secretos de muitos brasileiros: com mais tempo livre, 42% gostariam de viajar, enquanto 36% prefeririam dormir mais. Já 27% escolheriam assistir TV, 26% praticariam esportes e 24% simplesmente descansariam. Esses desejos ressaltam a necessidade de priorizar o lazer e o autocuidado na agenda – ingredientes essenciais para uma vida plena e completa.

Pois bem, a falta de gestão e a carga excessiva de obrigações impedem que essas atividades sejam uma prioridade. Ao negligenciarmos o que realmente é importante para nosso bem-estar, comprometemos nossa existência como um todo, uma vez que a qualidade de vida é a busca por harmonia e equilíbrio.

O que a qualidade de vida tem a ver com dinheiro?

Saber lidar com finanças é um passo essencial para atingir boa saúde mental e até física. Estudos comprovam que problemas financeiros têm o potencial de causar ansiedade e manifestações físicas, como dores corporais, descontrole da pressão arterial, distúrbios no sono e estresse. Apenas 2% do tempo de um adulto é gasto em gestão financeira, segundo a pesquisa Ipsos/Nubank, ainda que isso seja uma das atividades menos populares.

A falta de acompanhamento financeiro não só repercute na qualidade de vida, como também adoece o indivíduo. Dedicar tempo a essa tarefa é um investimento para o presente e o futuro. Escolher instituições financeiras que prezam pela simplicidade e eficiência pode desburocratizar processos, permitindo a economia do tempo, um recurso tão valioso atualmente.

Planejamento financeiro e orçamento familiar: saiba as diferenças e por onde começar para se organizar

Planejamento financeiro é o processo de definir objetivos monetários, analisar e escolher maneiras eficazes de alcançá-los. Por outro lado, o orçamento familiar é um instrumento para monitorar receitas e despesas, assegurando que o núcleo familiar está dentro de suas capacidades financeiras. Ambas as práticas são fundamentais.

Para iniciar, comece por definir claramente os objetivos financeiros. Posteriormente, será possível criar um plano de ação que considere esses objetivos e como alcançá-los. Por exemplo, lidar com metas de curto e longo prazo, e ajustar o planejamento de acordo com as mudanças de vida. Tenha em mente que revisões frequentes são necessárias para que o orçamento se mantenha alinhado com as mudanças nas finanças.

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